quarta-feira, 4 de maio de 2016

Dismorfia corporal

A Dismorfia Corporal, também conhecida como Dismorfobia, Transtorno Dismórfico Corporal ou Síndrome da Distorção da Imagem, é muitas vezes confundido com a preocupação excessiva com a aparência, o que pode dificultar o diagnostico nos dias de hoje. Dismorfia é um termo usado para diferenciar aquilo que a pessoa acredita ser e o que realmente é, ou seja, a dismorfia corporal é um transtorno psicológico onde a pessoa acredita ter defeitos físicos que não possui ou então, possui em um nível mínimo, mas acredita ser acentuado. São pensamentos que chegam a ser delirantes, no qual o individuo tem rituais obsessivos como se olhar no espelho buscando defeitos.
 
Ocorre em ambos os sexos e começa geralmente no fim da adolescência e inicio da fase adulta, não sendo incomum o diagnostico tardio. Os transtornos relacionados com o corpo estão se tornando epidêmicos, já que todos buscam uma imagem perfeita. Porém essa preocupação com a aparência de forma acentuada não quer dizer que a pessoa sofra de algum transtorno, mas as possibilidades de que esses e outros apareçam é mais significativo.
 
 
Para o diagnóstico é importante observar alguns pontos principais como por exemplo: a atenção excessiva com distorções que não existem ou existem em pequeno nível; a forma como a pessoa esconde sua parte “defeituosa”; e se a pessoa busca de forma acentuada tratamentos estéticos e após nunca se sentem satisfeitos. Em algumas pessoas ainda pode ser observado um prejuízo nos relacionamentos sociais e afetivos ou até mesmo no campo profissional e acadêmico.
Como o Transtorno Dismórfico Corporal está relacionado ao modo em que a pessoa se percebe, é comum que desse transtorno algumas pessoas desenvolvam a Vigorexia ou Transtorno Dismórfico Muscular que são em sua maioria homens que praticam musculação de 3 a 4 horas por dia na busca de um corpo cada vez maior e mais definido. Além da Vigorexia, existem a Anorexia Nervosa e a Bulimia mais comuns nas mulheres que não comem o suficiente, se sentem e se vêem gordas, mesmo não sendo. Estão muitas vezes associados com a Depressão, Fobia Social, Perturbação Obsessiva-Compulsiva, ou níveis altos de insatisfação e angústia que podem muitas vezes levar a suicídio.
A causa ainda é desconhecida, porém está relacionada com elementos sociais, culturais, mas também com desequilíbrios do sistema nervoso central. Ainda existe a hipótese do envolvimento das disfunções dos gânglios de base com esses transtornos ao se estudar casos de meningite ou inicio de pós-encefalite .

Para o tratamento tem sido bastante utilizada a psicoterapia, principalmente a comportamental e cognitiva, porém é difícil que o paciente busque ajuda já que não aceita ser portador desse diagnostico. Além do tratamento psicoterápico, muitas vezes o medicamento também é necessário para ajudar o paciente a modificar comportamentos e pensamentos obsessivos, ajudando na recuperação da sua auto-estima e em seus relacionamentos.

Referência:

COMAR, Suyane Elias. Dismorfia corporal. Info Escola: navegando e aprendendo. In: www.infoescola.com/psicologia/dismorfia-corporal/ Acesso em: 04/05/2016.

 

terça-feira, 11 de março de 2014

SEU FILHO PRECISA MESMO SER FELIZ?

Por Cris Leão

No meu tempo de criança, os pais eram pessoas esforçadas pelo sustento da família. Com ostentação ou sem, as pessoas eram mais preocupadas com o trabalho do que com ser feliz. Talvez por isso, já que filhos querem sempre fazer tudo diferente dos pais, agora todo mundo quer fazer o filho feliz, acima de tudo. Isso explica os valores escandalosos que se paga hoje em dia por uma festa de aniversário, a quantidade de brinquedos que as crianças têm e o número enorme de brasileiros indo para a Disney, às vezes para passar o final de semana. Claro que existe a culpa de muitos pais que trabalham demais e tentam compensar os filhos de alguma forma. Mas reflexo da culpa ou não, as crianças de agora nasceram para ser felizes. Será que está certo isso?

Vamos lembrar da nossa infância. Eu pelo menos, era muito feliz. Brincando com minha amiga que morava na casa ao lado, passávamos horas penteando o cabelo uma da outra, ou fazendo comidinha com as plantas do jardim. A maior aventura de que me recordo era brincar de pega-pega com o meu cachorro. Muito básico para você? Acontece que meu cachorro se transformava em uma onça que na verdade era uma Medusa, então em um simples olhar, ele poderia nos transformar em pedras. Por isso estávamos sempre equipadas com frascos vazios de shampoo cheios de água que explodiam como granadas quando caiam no chão. Pois é, criança vem com imaginação de berço. Por isso não precisa ir até Orlando ver os espetáculos de fogos de artifício para ficar maravilhada. Aliás, cá entre nós, já estive na Disney 3 vezes (2 em Orlando e 1 em Paris) e nunca vi tanta criança triste em um parque. Chorando, cansadas, angustiadas, com as mães e os familiares estressados. Claro, já viu o tamanho do lugar? E a quantidade de informação? E de sorrisos maquiados, brilhos, alegria explosiva? Gente, somos humanos. Isso não é um filme. É vida real. Não somos super heróis, nem princesas. Seu filho vai comer aquela salsicha processada junto com aquele pão velho de uma lanchonete linda com várias coisas girando, e pode ser que passe mal. E ai? Não! Não pode passar mal na Disney. Tem que curtir. Tem que ser feliz.

Eu trabalhei para a Disney traduzindo todos os materiais para português durante 4 anos. Sou encantada com a empresa e com o negócio em si, gosto de ir porque moro a 300 kilômetros de distância, temos o passe anual então é um programa barato em um lugar super organizado e bonito na maioria das vezes. Só estou usando de exemplo porque sei que é uma viagem muito cara para se fazer do Brasil mas isso não está impedindo cada vez mais brasileiros de fazerem. Minha pergunta usando este exemplo é: será que precisamos fazer tanto pelos nossos filhos? (Viagem de 8 horas de avião, filas intermináveis, kilômetros e mais kilômetros de parque de diversão) Eu suponho que não. E que está errado os pais sentirem que são responsáveis por fazer dos filhos, pessoas felizes. De onde tiramos essa ideia maluca?

O que eles precisam na verdade é de adultos para educá-los. E como adultos é claro que estamos ocupados. Com a família, com o trabalho, com as funções da casa. Se nessa lista se somar “a felicidade do(s) meu(s) filho(s)” alguém vai ficar muito sobrecarregado e frustado. Talvez seu filho, talvez você, talvez todo mundo. É chato tentar e não conseguir. Já pensou como sente os pais que pagaram a viagem em 6 vezes, passaram 8 horas na lata de sardinha, mais 1 hora em um brinquedo se o filho sair do brinquedo chorando?

Uma vez eu li o livro Encantador de Cães e fiquei fascinada com o raciocínio simples que o genial Cesar Millan escreve ali. Ele diz que cães só vão obedecer quem eles respeitam. E para ganhar respeito, é preciso ser a autoridade, é preciso colocar ordem antes do amor. Agora tente trocar a palavra “cães” por “filhos”, dá no mesmo. Autoridade é o contrário de democracia. Os pais não podem estar sempre abertos “o que querem comer, o que vamos fazer hoje, onde vamos passar as férias”. Entende como é complicado para a criança ouvir isso? Sentir que não existe uma ordem. Ela no auge dos seus 4 anos (ou por volta disso) é que precisa saber, querer e lidar com seus desejos. Meu Deus, está tudo errado ai. No meu tempo de criança, minha mãe interrompia a brincadeira trazendo uma bandeja com uma limonada fresca e biscoitos Maria. Sempre que lembro dessa cena (que aconteceu várias vezes) ela aparece iluminada como uma fada. O que eu sentia era: Nossa, ela é mágica! Como ela sabe que estamos com fome e com sede? Teria sido bem diferente se ela tivesse aparecido e perguntado: querem lanchar? vão querer sorvete ou pode ser biscoito mesmo? Estava pensando em fazer uma limonada, vocês vão beber? Ou é melhor eu trazer um suco de uva?

Infelizmente não estou escrevendo isso porque já aprendi a lição depois de ler o livro. Estou tentando aprender. E só estou escrevendo sobre isso porque descobri que tenho errado bastante. Desde que nos mudamos para Miami, fico com pena e compaixão por qualquer expressão de sofrimento que meus filhos tenham. Porque sei que é difícil para eles. E até esqueço que é difícil também para mim. Minha vida mudou completamente. Mas nem lembro disso. Só penso neles. A consequência? Minha filha de 4 anos cada dia faz uma coisa para me irritar. E então percebi que ela está fazendo isso porque eu estou irritando ela. E porque? Porque estou aberta todos os dias para ouvir, para entender o lado dela. Não parece errado à princípio, certo? Mas está errado. Criança precisa de adulto, alguém que tenha um norte, e ela acompanha o caminho, se frustando, entendendo seus limites e entendendo, porque não, que a vida não é um parque de diversões cheio de pessoas fantasiadas sorrindo para você o dia todo. A vida é para evoluir. Vamos tentar evoluir como pais antes que eles cresçam. Já pensou como deve ser frustante a adolescência de uma criança que sempre teve uma, duas, ou mais pessoas prontas a atender seus pedidos? Como deve ser difícil perder para um adulto que passou a infância sempre ganhando? Nem que a custa de 12 sofridas prestações para os pais?

Educar dá mais trabalho do que servir o sorvete antes do jantar, já que seu filho está querendo tanto. Educar envolve mais compromisso do que pagar as 6 parcelas da viagem mágica. Educar é coisa de gente grande. Deve ser por isso que crianças não podem ter filhos. Porque filhos precisam de adultos. Parece que esse é o grande problema da minha geração, não queremos ser adultos. Outro dia vi um post sobre a crise dos 25 anos. Levei o maior susto! A maioria das pessoas que conheço estão nessa crise aos 35 (ou mais). Está na hora de dar esse passo. Parar de focar só na diversão e na felicidade e evoluir, amadurecer. Todo grande passo na vida acontece quando a gente faz aquilo que é desconfortável. Já aprendemos muito sobre diversão e entretenimento, que tal agora aprender a viver?


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

DESORGANIZAÇÃO



De acordo com o dicionário on line de português, desorganização tem o seguinte significado: ação de desorganizar, desordem, confusão.

Pessoas desorganizadas geralmente gostam de ajuntar grandes quantidades de objetos, documentos, papéis ou outras tranqueiras, sem que tenha necessidade ou prazer aparente. Apresentam muita dificuldade em se desfazer das coisas. São pessoas com muitos planos, desejos e sonhos mas que começam a concretizá-los e não terminam nenhum deles, são aquelas pessoas que querem abraçar o mundo de uma vez só. No trabalho, na escola ou em atividades que requer foco, tende a se distrair facilmente ou perder a concentração, e frequentemente não consegue gerenciar bem seu tempo e suas tarefas a fazer.

São hábitos de pessoas desorganizadas, segundo Roberto Luiz Fava:

  • “posso precisar disso um dia”  - o hábito de acumular coisas e de guardar um monte de tranqueiras que não servem pra nada e nunca vão ser utilizadas, é uma das principais causas da bagunça e desorganização. 
  • “pode colocar aí mesmo” - o hábito de não separar as coisas, não classificá-las ou categorizá-las adequadamente, faz com que nunca exista um lugar certo para colocar um documento ou objeto.
  • “segunda-feira eu vejo isso” - o clássico e terrível hábito de deixar tudo para depois. Depois eu vejo, amanhã eu faço, segunda feira começo meu regime e por aí vai. A procrastinação (ato de deixar para depois o que deveria ser feito agora) pode ter origem em diversos fatores, mas os dois principais são a desorganização pessoal e o perfeccionismo.
  • “eu me encontro na minha bagunça” – o hábito de manter uma bagunça em suas mesas de trabalho, suas gavetas e seus arquivos vem da suposta habilidade dos desorganizados em encontrar as coisas no meio do caos. Uma ilusão.
  • "uso sempre minha super memória” - Não utiliza agenda e não tem o costume de marcar compromissos ou registrar lembretes. Pessoas com este hábito estão sempre estressadas e, pior, estressando quem convive com ela também.
  • "desculpe o atraso” – o hábito de deixar tudo para a última hora, e não planejar e programar suas atividades, faz com que pessoas assim percam a noção e senso no uso do tempo, e por conta disso estão sempre atrasadas para os seus compromissos ou perdendo prazos para entrega de trabalhos.   Doenças repentinas, pneus furados, congestionamentos “monstro” e outras desculpas esfarrapadas estão sempre na sua lista.

Na psicologia, existem algumas prováveis razões pelas quais uma pessoa se torna desorganizada como cita Eliete Teixeira:

  • Depressão: Além de causar um desequilíbrio químico no cérebro, ela pode levar a comportamentos diferentes do normal apresentados por você como: ansiedade, fadiga, dor crônica, comer ou comprar compulsivamente. Qualquer um destes comportamentos podem conduzir a um ambiente desordenado e desorganizado. A compra compulsiva por exemplo leva a pessoa deprimida a buscar a temporada de compras. No entanto, essa atitude é temporária e, muitas vezes, leva a um quarto cheio de sacolas de compras e uma conta bancária vazia. A depressão pode ser resultado de morte, divórcio ou qualquer tipo de perda. A chave é reconhecer o problema e procurar ajuda profissional rapidamente.
  • Negação: A negação se revela mais claramente na cozinha e no armário do quarto. Quantas pessoas guardam uma peça de roupa, só porque sabe que essa moda vai voltar em grande estilo algum dia? Mas as vezes esse dia nunca vem.
  • Angústia: Muitas vezes as pessoas se agarram em itens porque pertenceram ou fazem lembrar um amigo ou membro da família que já não é com eles. Embora não haja nada de errado com a manutenção de alguns itens para se lembrar de alguém, não há necessidade de encher a sua casa com objetos de outra pessoa que são inúteis para você. Reunir estes itens e doar a quem realmente necessita é a melhor opção. Lembre-se, as imagens são talvez os tesouros mais descritivos de seus relacionamentos e armazenam muito mais lembranças.
  • Criação desordenada: Provavelmente, se você cresceu em uma casa bagunçada, a sua casa também é bagunçada. E se sua casa está bagunçada, as chances são de que a casa de seus filhos tembém será bagunçada é grande. Os modelos estão em casa!!! Só porque você cresceu assim, não significa que você tem que viver dessa maneira. Decida hoje que você vai dar um melhor exemplo para seus filhos.

Algumas sugestões que você pode seguir para tornar-se mais organizado segundo José Luiz Cunha: 

1 – Planeje sua manhã na noite anterior. Pense em tudo que vai precisar na manhã seguinte e tenha tudo pronto. Peça e encoraje os outros integrantes da família a fazerem o mesmo para evitar a correria na manhã seguinte.
2 – Encontre um local seguro próximo à porta ou entrada da casa para pendurar ou guardar suas chaves. Este espaço pode também ser o local onde a correspondência e outras coisas que devem ser levadas a algum lugar são mantidas. Uma cesta funciona bem nesta área.
3 – Programe poucas tarefas de cada vez e não acumule tarefas importantes em horários próximos. Deixe espaços “em branco” no seu dia, de forma que possa reorganizar as coisas caso ocorram imprevistos.
4 – Programe as tarefas mais difíceis para durante o seu “Horário de Pico”, quando seu nível de energia está no máximo.
5 – Faça as coisas aos poucos. Tarefas que vão levar muito tempo podem ser divididas. Por exemplo, organizar todos os papéis e documentos em casa, pode ser programado para ser feito ao longo da semana, em 30 minutos por dia. 
6 – Utilize uma Agenda ou mesmo um caderno para anotações e lembretes das coisas que precisa fazer. Evite tentar utilizar a memória para lembrar das tarefas que tem a fazer.
7 – Procure ajuda de um profissional, um psicólogo pode orientar e ajudar a organizar o que encontra-se desorganizado em sua vida amorosa, social, profissional e familiar.

"Metade de mim é desorganizada e a outra metade não lembro onde deixei"
(Ana Carolina)

"Eu não sou desorganizado. Sou de uma desorganização pessoal absolutamente incompreensível". 
(Manoel Carlos)






Referências:

CUNHA, José Luiz. OrganizadOZ e menos estressados. Você sabe o que é uma pessoa Cronicamente Desorganizada? 31/08/2010. Disponível em: <http://ozorganize.wordpress.com/2010/08/31/voc-sabe-o-que-uma-pessoa-cronicamente-desorganizada/> Acesso em: 03/12/13.

FAVA, Roberto Luiz. Fava Consulting. Desorganização Pessoal. Disponível em: <http://favaconsulting.com.br/gerencie-sua-vida-usando-o-tempo-a-seu-favor/desorganizacao-pessoal/> Acesso em: 03/12/13.

TEIXEIRA, Eliete. Organiza-se.  Razões psicológicas para a desorganização. 01/09/2010. Disponível em: <http://www.organize-se.com/lermateria.php?id=217> Acesso em: 03/12/13.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O medo patológico

Sentir medo é inerente ao ser humano, ou seja, faz parte da pessoa, é inseparável por natureza. O medo é benéfico, pois tem a função de proteção. Entretanto, quando este medo passa a desencadear sintomas de grande intensidade e duração maiores que o esperado, damos o nome de medo patológico.

O medo patológico diferencia-se do medo normal por não ter causa objetiva ou base na realidade para provocar uma aflição desmedida. O distúrbio pode apresentar-se das seguintes formas:


  • como fobia específica (pavor de animais, de escuridão, de água etc.),
  •  fobia social (da qual o horror de falar em público é o exemplo mais popular) 
  • e sob a forma de ataques de pânico – em que o paciente passa a ser acometido de uma hora para outra de sintomas físicos terríveis, sem que saiba identificar exatamente o que o ameaça.

No ápice das manifestações, as fobias e o pânico são altamente limitantes e quase sempre expõem a pessoa a vexames de toda ordem. Exemplos: o medo de elevador pode fazer com que uma pessoa simplesmente se recuse a trabalhar ou morar em andar alto, o medo de um inseto (barata, lagartixa) pode levar a pessoa a não entrar em casa ou onde tiver que ir por causa da presença ameaçadora, entre outros.

De acordo com Cristina Poles, um dos piores aspectos do pânico é o que os médicos chamam de "medo de ter medo". Apavorada com a idéia de voltar a sentir os sintomas, a pessoa passa a fugir dos ambientes em que os ataques ocorreram, como se tal atitude pudesse evitá-los. É por essa razão que tantas vítimas acabam se trancafiando em casa.

Segundo alguns autores, o medo foi classificado em 6 fases: 1) Prudência; 2) Cautela; 3) Alarme; 4) Ansiedade; 5) Pânico (medo intenso); 6) Terror (medo intensíssimo). De acordo com a intensidade do medo, as reações físicas e emocionais também se intensificam como taquicardia, sudorese, tensão muscular, aumento da respiração, pois o medo, como visto antes é uma resposta a situação de perigo ou possível perigo.

As manifestações do medo patológico podem variar de uma pessoa para outra. Em geral, os sinais e sintomas físicos comumente encontrados são de: fadiga fácil, fraqueza, insônia, calafrio, suor excessivo, tensão muscular, palpitação, nó na garganta, pressão no peito, boca seca, náuseas, vômitos, diarreia, adormecimento em partes do corpo, inquietude, tremores, incontinência urinária. Necessariamente não há que apresentar todos esses sintomas. 

As manifestações emocionais percebem-se das seguintes formas: sensação de estar tenso, contraído, nervoso ou ser facilmente assustado, tristeza constante, dificuldade de concentração ou de memória, irritabilidade, insônia ou sono não reparador, agitação aumentada, excessiva preocupação ou medo que alguma coisa ruim possa acontecer. 

Esses sintomas podem aparecer subitamente ou gradualmente ao longo de minutos, de horas ou de dias. A duração pode ser muito variável, indo de poucos segundos a vários anos. A intensidade pode ir de uma angústia pouco perceptível a um pânico estabelecido, como explica a psicóloga Maria Lucia Pesce Dias.

Normalmente a indicação medicamentosa para os tipos citados de medos patológicos são antidepressivos, ansiolíticos e betabloqueadores (controlam alguns dos sintomas físicos da ansiedade, como os tremores e a transpiração). Portanto, nenhuma das drogas existentes cura por completo fobias ou pânico. Elas servem para controlar a intensidade dos sintomas – o que, sem dúvida, faz uma enorme diferença para os que sofrem desses problemas. Já se constatou também que os remédios são mais eficazes quando associados a terapias. 

É importante saber como explica o psicólogo Weslei Rangel, que todo tipo de medo é passível de tratamento, desde um medo normal até o medo patológico. A psicoterapia sempre é grande aliada nesses tratamentos e muito importante, principalmente, para o cliente manter sua melhora e viver uma vida normal. Mesmos os medos não considerados patológicos podem ser trabalhado em psicoterapia, principalmente em crianças. O importante é, apesar dos medos que afligem, a pessoa não ter medo de procurar ajuda.

Referências:

DIAS, Maria Lucia Pesce. O democrata. Quando sabemos se o Medo é comum ou patológico? In: Saúde. 31 de Agosto de 2013. Disponível em: <http://www.odemocrata.com.br/quando-sabemos-se-o-medo-e-comum-ou-patologico/> Acesso em: 28/10/13.

POLES, Cristina. Veja on line. O medo que tortura. In: Geral. Edição 1 688, 21 de fevereiro de 2001. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/210201/p_104a.html> Acesso em: 28/10/13.

RANGEL, Weslei. PsicoWeslei. Medo: Normal X Patológico. 10 de Agosto de 2012. Disponível em: <http://psicoweslei.blogspot.com.br/2012/08/medo-normal-x-patologico.html> Acesso em: 28/10/2013.




quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Insegurança

De acordo com o dicionário on line de português, insegurança tem o seguinte significado: sem segurança; em que há perigo; periculosidade. Acometido por um sentimento de desamparo; sensação de não estar seguro e/ou protegido. Falta de convicção ou segurança em si próprio.

Os relacionamentos na infância com os pais ou cuidadores são fundamentais no desenvolvimento da auto-imagem. A capacidade do indivíduo de acreditar ou não em si mesmo depende de sua história e dos modelos que teve desde criança. Se o ambiente em que cresceu foi de apoio, segurança, motivação, esta criança estará mais propícia a tornar-se um adulto seguro, determinado e mais dono de si, caso contrário, se este ambiente foi de super proteção, dúvidas, segredos, com brigas/ agressões, autoritarismo, provavelmente está criança se tornará um adulto passivo, desprotegido e inseguro.

A insegurança traz várias situações e sentimentos negativos. A pessoa mostra dificuldades em tomar decisões e se paralisa, tendo dificuldade em saber qual o melhor caminho a seguir, acredita que está sempre sendo julgada e criticada, torna-se medrosa e não se arrisca em diversas situações, como um novo emprego, não consegue confiar em si mesmo necessitando sempre da aprovação dos outros para se certificar, com isso tornam-se pessoas perfeccionistas ou controladoras, pois é a única maneira de se sentirem mais seguras e leva também a pessoa a não se considerar merecedor de ser feliz ou alcançar seus objetivos e sonhos, enfim a insegurança torna-o limitante. 

Quem convive com uma pessoa insegura facilmente observa seus comportamentos evitativos, para não se expor, para evitar frustrações e ansiedades, ela geralmente adia interminavelmente as coisas, “depois eu faço”, e não faz nunca. Adia uma conversa, adia uma compra, adia uma atitude, adia um curso, adia oportunidades, até que elas passam e não da mais para conquistá-las.

De acordo com Marisa de Abreu, a insegurança é base das crenças irracionais. Crenças irracionais são aquelas idéias que você coloca na cabeça, mas que não fazem sentido nenhum, mas mesmo assim você acredita nelas. Ex: “Eu preciso ser linda para que os outros me amem e me dêem valor”.

Quando as pessoas inseguras são também ansiosas o sofrimento é ainda maior, pois ela se torna uma eterna expectadora de si mesmo. A pessoa ansiosa está sempre antecipando tudo o que pode dar errado e o que não pode ela imagina que da também. Resultado: Ela se fecha, não adianta fazer nada porque tudo vai dar errado mesmo!

Rosana Faria Freitas sugere dicas para tornar-se uma pessoa mais segura:
  • Cultive o pensamento positivo. Avalie os bons aspectos da sua vida, valorizando-os. Ao mesmo tempo, considere o que você poderia aprimorar ou modificar para se fortalecer em todos os sentidos.
  • Confie em si mesmo. Isso, claro, requer auto-reflexão e autoconhecimento. 
  • Corra atrás do autoconhecimento. Observe quais sentimentos e pensamentos o levam à insegurança. 
  • Não tenha medo de mudanças. E vá além: analise se alguma área está precisando de uma virada radical. Em caso positivo, liste ações que ajudarão a melhorar seu desempenho.
  • Faça uma lista de suas qualidades e seus pontos fortes. Trata-se de um ótimo exercício para encher o copo da auto-estima. Pense no que o faz ser único e especial, escreva e, se possível, fixe em um lugar visível para conferir sempre. Identifique suas habilidades e as coloque em prática.
  • Converse com pessoas que são importantes para você. Peça um opinião de seus pontos fortes. Só depois solicite que falem dos aspectos que precisaria desenvolver.
  • Invista em relações afetivas positivas – amorosas ou de amizade –, que lhe façam bem e onde você é admirado.
  • Valorize sua opinião frente a fatos e situações.
  • Seja paciente e flexível consigo e pare de se criticar por qualquer coisa. Não exija tanto de você, e tenha tolerância e positividade em relação a seus pensamentos, não se martirizando à toa. Não se menospreze ou se rebaixe. Em vez disso, modifique o que acredita não ser legal em você.
  • Não se leve tão a sério. Você pode aprender com seus erros e reformular suas atitudes sempre que necessário.
  • Se necessário, procure apoio com psicoterapia e aconselhamento psicológico.
Na psicoterapia você conta suas dificuldades e inseguranças. É um espaço para desabafar e se sentir mais leve. O psicólogo usa técnicas para interpretar, entender te dar uma devolutiva, te mostrar o caminho, te apoiar e te ajudar a percorrer esse novo caminho.

"Cuide dos seus pensamentos, com eles você pode fazer qualquer coisa". (Platão)


Referências:


ABREU, Marisa de. Clínica de Psicologia. Insegurança. Disponível em: <http://www.marisapsicologa.com.br/inseguranca.html> Acesso em: 10/10/13

Blog O Psicólogo. Insegurança. Disponível em: <http://blog.opsicologo.com.br/search/label/Inseguran%C3%A7a> Acesso em: 10/10/13.

Dicionário on line de português. Insegurança. Disponível em: < http://www.dicio.com.br/inseguranca/> Acesso em: 15/10/13.

FREITAS, Rosana Faria. Uol notícias. Veja dicas para vencer a insegurança e construir uma autoimagem positiva. In: Bem estar. 2012. Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/12/01/inseguranca-razoes-aparecem-ja-na-infancia-mas-e-possivel-mudar-isso.htm> Acesso em: 10/10/13.

SILVA, Elaine Aparecida. Blog Elaine - Psicoterapia. Insegurança Psicológica. 2001. Disponível em: <http://elaine-psicoterapia.blogspot.com.br/2013/04/inseguranca-psicologica.html> Acesso em: 10/10/13. 

Veja o vídeo ilustrativo: 




quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Frustração

Frustração é um sentimento de tristeza ou aborrecimento diante da expectativa não realizada ou não correspondida. Esta insatisfação pode aparecer em forma de aborrecimento, tensão interna e agressividade.

Nos dias atuais, o prazer e a satisfação são buscados a qualquer custo (hedonismo) e quando a meta buscada não é concretizada e a frustração aparece, ela é vista como a pior experiência. Mas, a frustração pode ser saudável e muito importante.

A frustração é descrita por alguns autores como necessária ao desenvolvimento infantil. Segundo a autora ​Juliana Spinelli Ferrari, evitar frustrações pode ser um dos fatores de uma formação adaptativa deficiente: uma criança muito protegida ou cujos desejos foram sempre imediatamente satisfeitos pode ter dificuldades em compreender a realidade da existência adulta, em que o desejo e a satisfação estão cada vez mais distantes e exigem cada vez mais trabalho e dedicação. Uma criança despreparada para suportar frustrações pode se transformar em um adulto que desenvolve crises emocionais por razões ínfimas ou que se sente constantemente insatisfeito.

É muito importante que as crianças tenham oportunidade em aprender a lidar com o NÃO, para mais tarde se tornar um adulto forte, uma vez que nem sempre se tem o que deseja. Outro ponto importante que deve ser lembrado e ensinado é que tudo na vida tem o momento certo para acontecer e nem sempre acontece com a rapidez que desejamos. Criar esta consciência nos ajuda a lidar com as frustrações de forma mais sábia e equilibrada, uma vez que alcançar determinados objetivos nem sempre depende unicamente de nós. Muitas vezes, existem outras pessoas envolvidas e precisamos entender e aceitar que seu tempo de agir é diferente do nosso.

Existem dois pontos importantes no que se refere à frustração, ela pode ser vista como positiva, quando ela se torna uma motivação, desafio e crescimento ou pode ser negativa, quando se torna um dano, ocasionando stress, depressão, agressividade, isolamento, ou seja, leva a pessoa a se afastar, não querem mais contato com a frustração para não passar pela situação novamente e com isso cria o senso de incompetência e depressão, uma vez que abandonou, não lutou para superar e acaba se afundando ainda mais.

De acordo com a autora Marisa de Abreu, o que torna uma pessoa mais vulnerável à frustração e a leva a sofrer diante das adversidades, são: 
- Experiências traumáticas.
- Falta de relacionamento de carinho e confiança com um adulto, quando criança.
- Falta de modelos nos quais a criança pode aprender formas adequadas de superar as adversidades.
- Falta de reforços positivos diante das iniciativas adaptativas.
- Privação de afeto ou das necessidades básicas.
- Falta de limites dos pais em relação aos filhos. Repetindo: É muito importante que as crianças tenham oportunidade em aprender a lidar com o NÃO!

A frustração pode levar a pessoa a ter alguns comportamentos negativos quando não são bem elaboradas. Estes comportamentos são: de evitação: quando a pessoa frustrada começa a evitar situações parecidas ou evita às pessoas e lugares envolvidos com a frustração com medo de frustrar-se novamente; de compensação: para lidar com a frustração  a pessoa pode compensar com outras satisfações. Ex, comer em excesso, drogas, álcool, etc. Essa substituição leva a manutenção da frustração; de desamparo: uma vez tendo se frustrado em uma atividade a pessoa para de tentar sucesso em outras áreas da vida. Muitas vezes nem há obstáculos, mas a visão distorcida da pessoa vê tudo como imensamente difícil. E assim não se dá oportunidade para perceber que poderia vencer.

Resistência à frustração

Existem pessoas mais resistentes à frustração que outras. Tem gente que passa por problemas sérios, morre um ente querido, é demitido, leva um pé da namorada, mas ficam firmes. São os resilientes (capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, stress, etc. - sem entrar em surto psicológico). Outros descompensam com qualquer coisa. A resposta está em vários fatores: genética, estória de vida, modelos, punições, reforços, privações, falta de limites. São questões biológicas, sociológicas e psicológicas. A forma como a pessoa é criada influencia seu aprendizado, o que ela vê e recebe em casa é um forte determinante, é o que diz Marisa de Abreu.

Existe terapia para superar a frustração?

Sim, a ajuda psicológica se faz através da atitude compensatória adaptativa. Quando analisamos realisticamente o desejo, e se concluímos que é impossível realizá-lo, o saudável é buscar outras satisfações mais próximas da inicial. Ex: não dá pra comprar carro zero, vamos sair de carro semi novo, pelo menos por enquanto.


Referências

ABREU, Marisa. Frustração. Marisa Psicóloga. Clínica de Psicologia. Disponível em: < http://www.marisapsicologa.com.br/frustracao.html>  Acesso em: 26/09/13.

CAVALCANTE, Elisabeth. Somos todos um: o seu site de autoconhecimento. Aprendendo a lidar com a frustração. Disponível em: <http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=3575> Acesso: 26/09/13.

FERRARI, Juliana Spinelli. Frustração. Brasil escola. In: Psicologia. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/psicologia/frustracao.htm> Acesso: 26/09/13

NETTO, Marilena Henriques Teixeira. Artigos de Psicologia. Frustração. Disponível em: <http://artigosdepsicologia.wordpress.com/2008/09/28/frustracao/#more-89> Acesso em: 26/09/13


terça-feira, 17 de setembro de 2013

O perigo da mentira




Segundo dicionários online de português, mentira tem variados significados como: "Afirmar aquilo que se sabe ser falso, ou negar o que se sabe ser verdadeiro: mentir vergonhosamente. Enganar, iludir; ludibriar. Ato de mentir; impostura, fraude, falsidade.Hábito de mentir, entre outros".

Crianças, adolescentes, jovens, adultos e até idosos mentem. Crianças mentem quando dizem estar passando mal para não ir a escola, adolescentes mentem quando dão "desculpas" para evitar punições na escola, jovens mentem quando não querem sair com alguém e para não ficarem como mal educados, adultos mentem quando não atendem telefones e mandam dizer que estão viajando e até idosos mentem quando dizem que estão bem mesmo passando mal, só para não tomarem remédios. Todos nós mentimos.

De acordo com CARRETEIRO (2004), a mentira pode surgir por várias razões: receio das consequências (quando tememos que a verdade traga consequência negativas), insegurança ou baixa de autoestima (quando pretendemos fazer passar uma imagem de nós próprios melhor do que a que verdadeiramente acreditamos), por razões externas (quando o exterior nos pressiona ou por motivos de autoridade superior ou por co-ação), por ganhos e regalias (de acordo com a tragédia dos comuns, se mentir trás ganhos vale a pena mentir já que ficamos em vantagem em relação aos que dizem a verdade) ou por razões patológicas.

Por ser comum, existe certa tendência a abrandar ou até caracterizar a mentira como "mentirinha" considerando-a comum e como uma forma de facilitar a inserção na sociedade, mas quando nos deixamos envolver pelas mentiras, torna-se um vício, um mau que pode se desenvolver para uma doença chamada Mitomania, que é a mania de mentir.

Segundo a psicóloga Heleni Gimenes citada por Tany Souza (2011), há uma diferença entre a mentirinha que, mesmo não sendo boa, é contada diariamente, e a doença de mentir. “O mitômano cria histórias muito bem elaboradas como uma forma de defesa para suprir necessidades psíquicas em sua vida, como a baixa auto-estima ou algumas desordens emocionais”. 


Não existe uma idade específica para o início da mitomania, o que há são pessoas que buscam a resolução de problemas emocionais e, para isso, usam de sua imaginação para criar uma realidade paralela e confortável, mas que não é sua. “Fatores familiares podem contribuir para o desenvolvimento do mitômano. Muitas vezes, o núcleo familiar é muito desestruturado e a criança é vitima de violência física ou psíquica e, para se defender da angústia que estes fatores causam, cria histórias onde tudo é diferente”, esclarece Tany.

Existem alguns tipos de mitômanos, segundo Carreteiro (2004): 

Aqueles em estado neurótico: a mentira pode surgir por problemas de autoestima e auto-imagem que necessitam  fazer-se passar uma auto-imagem melhor do que a que acreditam ter.
Aqueles em estados limite: a mentira aparece frequentemente devido à falta de barreiras externas que limitem tal comportamento. Esta situação surge frequentemente em filhos de pais muito repressivos ou muito permissivos.
Nas psicoses: a mentira surge na forma de delírio, uma descrição que as próprias pessoas admitem como verdadeira, apesar do seu aspecto frequentemente bizarro, devido a uma quebra de contrato com a realidade.
Nas compulsões: pode surgir como forma de dependência, a pessoa sabe que está mentindo, mas não consegue se controlar, num processo que surge de uma forma muito semelhante ao do vício do jogo ou à dependência de álcool ou de drogas. Neste caso, pela incapacidade de controlar os impulsos e pelo sofrimento causado, a terapia é indicada, lembrando que primeiramente a pessoa afetada precisa assumir a existência do problema e posteriormente procurar ajuda psicológica, visando à eficácia do tratamento.

Entretanto, a mitomania por ser considerado um vício como os demais, é difícil fazer com que a pessoa entenda que está doente e precisa de ajuda profissional. No caso do mitômano, ele prefere viver em seu mundo de mentiras do que enfrentar seus problemas emocionais.

Mesmo assim, segundo Heleni Gimenes citado por Tany Souza (2011), a mitomania tem cura com tratamento psicológico, que levará a pessoa a entender os motivos de sua mentira e a focar esta energia da irrealidade em algo positivo de sua personalidade. “A cura total acontece quando a pessoa acolhe, entende e modifica a criança machucada e desvalorizada que vive dentro dela. O mitômano constrói, então, uma nova visão de si com ferramentas emocionais reais que não possuía na infância”, finaliza a psicóloga.


"Assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro, também a mentira, por menor que seja, estraga toda a nossa vida". (Mahatma Gandhi)


Referências



CARRETEIRO, Rui Manoel. A mentira. Psicologia. PT: o portal dos psicólogos. In: Artigos. Disponível em: <http://www.psicologia.pt/artigos/ver_artigo.php?codigo=A0220> Acesso em: 15/09/13.


Dicionário informal. Mentira. In: Definições. Disponível em: <http://www.dicionarioinformal.com.br/mentira/> Acesso em: 17/09/13.


Dicionário online de português. Mentir. Disponível em:< http://www.dicio.com.br/mentir/> Acesso em: 17/09/13.

 JORGE, Marilda. O perigo da mentira. Blog do caminho, 2008 . Disponível em: <http://blog-do-caminho.blogspot.com.br/2008/07/o-perigo-da-mentira.html> Acesso em: 16/09/13.

SIQUEIRA, Bruno Alves. A psicologia da mentira: Torne-se um detector de mentiras humano. ebah. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAkAoAH/psicologia-mentira> Acessoa em: 17/09/13.


SOUZA, Tany. Mentir pode não ser somente uma mania. Arca Universal, 2011 . In: Notícias. Disponível em: <http://www.arcauniversal.com/noticias/comportamento/noticias/mentir-pode-nao-ser-somente-uma-mania-7572.html> Acesso em: 17/09/13.

Wikipédia, a enciclopédia livre. Mentira. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Mentira>  Acesso em: 17/09/13.

Vídeos ilustrativos: