terça-feira, 14 de junho de 2011

Auto - estima



Auto-estima: é a estima que tenho por mim mesmo, ou seja, o quanto me valorizo. O quanto me quero bem e me aceito.

Auto-estima é um ato de amor e de confiança consigo mesmo. Precisamos entender bem que são as duas coisas juntas: o "amor próprio" e a "autoconfiança". Faltando um destes ingredientes, não teremos uma auto-estima verdadeira. Infelizmente, trazemos uma tremenda dificuldade em cultivar estes dois ingredientes da auto-estima (o amor próprio e a autoconfiança), por eventos que se manifestaram desde a nossa criação. 

Quantas vezes, por medo do egoísmo, deixamos de lado nossa própria vontade para fazer a vontade do outro. Só que auto-estima não tem nada a ver com o egoísmo. O egoísta é um ser vazio e solitário que precisa cada vez mais de coisas e pessoas que o preencham. Gente com boa auto-estima, apenas reconhece que, como qualquer ser humano, tem o direito de valorizar e satisfazer suas vontades.
Reconhecer significa conhecer seu próprio ser, implica ter ciência de seus aspectos positivos e negativos e valorizar as virtudes encontradas. Este diálogo interior requer um voltar-se para si mesmo. Esse reconhecimento subjetivo torna o indivíduo mais apto a enfrentar os obstáculos e desafios do cotidiano, uma vez que agora ele conhece seu potencial de resistência e a intensidade de sua coragem e determinação. Assim ele pode evitar as armadilhas que caracterizam a baixa auto-estima, tais como a insegurança, a inadaptação, o perfeccionismo, as dúvidas, as incertezas, a falta de confiança na sua capacidade, o medo de errar, a busca incessante de reconhecimento e de aprovação, entre outros. Fortalecido, o sujeito pode resistir aos fatores que provocam a queda na auto-estima – crítica e autocrítica, culpa, abandono, rejeição, carência, frustração, vergonha, inveja, timidez, insegurança, medo, raiva, e tantos outros.

Há caminhos que se pode seguir para elevar a auto-estima. Um deles, talvez o mais importante, já foi citado, o autoconhecimento. Também é necessário cuidar da aparência física, para que se tenha prazer de olhar no espelho, saber valorizar nossas qualidades, deixando de superestimar os defeitos, aprender com as vivências experimentadas ao longo da vida, saber desenvolver por si mesmo amor e carinho, ouvir a intuição e acreditar que se tem o merecimento de ser feliz, de ser amado, bem como desfrutar os prazeres mais simples da vida, mas que efetivamente nos fazem felizes. Assim o indivíduo receberá mais tranqüilamente os elogios e afetos, e aprenderá a retribuí-los, diminuirá sua ansiedade, terá mais coerência em seus sentimentos, que estarão sintonizados com seu discurso, não terá tanta necessidade de receber a aprovação alheia, será mais flexível, sua autoconfiança crescerá, bem como seu amor próprio, sua produtividade profissional será incrementada e, acima de tudo, ele sentirá uma intensa paz interior.

Propõe-se uma abordagem psicoterapêutica para baixa autoestima baseada no que se chamam de "os quatro pilares da autoestima":

1. Autoaceitação: uma postura positiva com relação a si mesmo como pessoa. Inclui elementos como estar satisfeito e de acordo consigo mesmo, respeito a si próprio, ser "um consigo mesmo" e se sentir em casa no próprio corpo;
2. Autoconfiança: uma postura positiva com relação às próprias capacidades e desempenho. Inclui as convicções de saber e conseguir fazer alguma coisa, de fazê-lo bem, de conseguir alcançar alguma coisa, de suportar as dificuldades e de poder prescindir de algo;
3. Competência social: é a experiência de ser capaz de fazer contatos. Inclui saber lidar com outras pessoas, sentir-se capaz de lidar com situações difíceis, ter reações flexíveis, conseguir sentir a ressonância social dos próprios atos, saber regular à distância-proximidade com outras pessoas;
4. Rede social: estar ligado em uma rede de relacionamentos positivos. Inclui uma relação satisfatória com o parceiro e com a família, ter amigos, poder contar com eles e estar à disposição deles, ser importante para outras pessoas.
O tratamento consiste em diferentes exercícios que têm por fim capacitar a pessoa a realizar cada um desses passos dos diferentes pilares. Mas antes de se começar o trabalho no primeiro pilar há um trabalho preparatório dedicado à formação do amor-próprio ou cuidado consigo mesmo), que se desenvolve em três passos:
1-      tornar-se atento e consciente das próprias emoções, sentimentos, sensações, necessidades corporais e psíquicas,
2-      relacionar-se respeitosa e amorosamente consigo mesmo e
3-      cuidar de si.

Os exercícios incluem técnicas de relaxamento, técnicas para lidar com o crítico interno e de se tornar consciente das partes positivas de si, e muitas técnicas de reestruturação cognitiva baseada no principio de que a maneira que pensamos afeta nossa maneira que sentirmos, e no fato de que podemos mudar nossa maneira de pensar) e de autorreforço (pode gerar emoções tanto negativas como positivas, pois acontece por comparação onde o individuo compara o seu comportamento com padrões internos, se julgar que o comportamento esta a altura de seus conceitos, pode haver um sentimento de satisfação, mas se não corresponde aos seus padrões, pode causar culpa, insatisfação ou frustração.), típicas da terapia cognitivo-comportamental (leva principalmente em conta as interpretações que cada um dá a si e aos acontecimentos para tentar entender e modificar suas emoções e seu modo de agir, esses são seus pilares centrais).

Vídeos relacionados com o tema, assista!






domingo, 12 de junho de 2011

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