quarta-feira, 14 de março de 2012

AIDS


A sigla Aids significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. O vírus  da Aids é conhecido como HIV e encontra-se no sangue, no esperma, na secreção vaginal e no leite materno das pessoas infectadas pelo vírus. Objetos contaminados pelas substâncias citadas, também podem transmitir o HIV, caso haja contato direto com o sangue de uma pessoa.

CONTÁGIO - As principais formas detectadas até hoje são: transfusão de sangue, relações sexuais sem preservativo (pode ser vaginal, anal ou oral), compartilhamento de seringas ou objetos cortantes que possuam resíduos de sangue. A Aids também pode ser transmitida da mãe para o filho durante a gestação ou amamentação.

SINTOMAS - Os principais sintomas da Aids são: febre alta, diarréia constante, crescimento dos gânglios linfáticos, perda de peso e erupções na pele. Quando a resistência começa a cair ainda mais, várias doenças oportunistas começam a aparecer: pneumonia, alguns tipos de câncer, problemas neurológicos, perda de memória, dificuldades de coordenação motora, sarcoma de Kaposi (tipo de câncer que causa lesões na pele, intestino e estômago). Caso não tratadas de forma rápida e correta, estas doenças podem levar o soropositivo a morte rapidamente.

PREVENÇÃO - A prevenção é feita evitando-se todas as formas de contágio citadas acima. Com relação à transmissão via contato sexual, a maneira mais indicada é a utilização correta de preservativos durante as relações sexuais. Atualmente, existem dois tipos de preservativos, também conhecidos como camisinhas: a masculina e a feminina. Outra maneira é a utilização de agulhas e seringas descartáveis em todos os procedimentos médicos. Instrumentos cortantes, que entram em contato com o sangue, devem ser esterilizados de forma correta antes do seu uso. Nas transfusões de sangue, deve haver um rigoroso sistema de testes para detectar a presença do HIV, para que este não passe de uma pessoa contaminada para uma saudável.
DIAGNÓSTICO - A única forma de sabermos se estamos ou não com o vírus da AIDS é por meio do teste anti-HIV.O teste é realizado com uma pequena quantidade de sangue retirado da veia e analisado em laboratório. Esse teste vai mostrar se estamos ou não infectados pelo HIV.
Quando o nosso organismo entra em contato com o vírus da AIDS (HIV) ele produz anticorpos e o teste vai detectar se esses anticorpos estão ou não presentes no nosso sangue. Portanto, para que esse teste seja confiável devemos realizá-lo após pelo menos três meses depois da última situação de risco. O teste está disponível em vários serviços de saúde que atendam casos de DST. Existem ainda os Centros de Testagens Anônima - CTA e os Centros de Orientação e Aconselhamento Sorológico - COAS onde qualquer pessoa que tenha se exposto a uma situação de risco pode fazer o teste de maneira sigilosa e anônima. Nesses serviços você vai encontrar profissionais preparados para falar com você sobre DST/AIDS.
Infelizmente a medicina ainda não encontrou a cura para a Aids. O que temos hoje são medicamentos que fazem o controle do vírus na pessoa com a doença. Estes medicamentos melhoram a qualidade de vida do paciente, aumentando a sobrevida. O medicamento mais utilizado atualmente é o AZT ( zidovudina ) que é um bloqueador de transcriptase reversa. A principal função do AZT é impedir a reprodução do vírus da Aids ainda em sua fase inicial. Outros medicamentos usados no tratamento da Aids são : DDI ( didanosina ), DDC ( zalcitabina ), 3TC ( lamividina ) e D4T ( estavudina ). Embora eficientes no controle do vírus, estes medicamentos provocam efeitos colaterais significativos nos rins, fígado e sistema imunológico dos pacientes.
Cientistas do mundo todo estão trabalhando no desenvolvimento de uma vacina contra a Aids. Porém, existe uma grande dificuldade, pois o HIV possui uma capacidade de mutação muito grande, dificultando o trabalho dos cientistas no desenvolvimento de vacinas.

AIDS e a sociedade - Muitas pessoas que vivem com HIV/AIDS sentem-se agredidas por mensagens na televisão, revistas, campanhas. Alertamos que o papel da sociedade em geral, é estar atenta aos riscos e, principalmente, bem informada sobre os meios de prevenção da doença. Nunca rejeitar o convívio (íntimo e até social) com os doentes de AIDS.
Não podemos, também, abordar única e exclusivamente a responsabilidade do homem no uso da camisinha. As mulheres não devem ser tratadas como uma população incapaz de adotar medidas de sexo seguro. Não se pode ignorar a capacidade, a autonomia e o direito das mulheres de negociar o uso da camisinha com o parceiro ou de elas mesmas usarem o preservativo feminino, já disponível na rede pública de saúde.

AIDS e terceira idade: Avôs e avós fazem sexo, sim. E, sem proteção, também pegam Aids.Os casos da doença entre pessoas acima de 60 anos no Brasil mais que dobraram, segundo dados de 2010 do Ministério da Saúde.
Segundo Eduardo Barbosa, diretor do departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, por falta de hábito e muitas vezes, sem o conhecimento de usar preservativos, esse grupo se expõe mais ao risco de contrair o vírus HIV. "É difícil de mudar a mentalidade dessa população. Eles ainda encaram o sexo com camisinha como chupar bala com papel."
Além disso, para as mulheres o preservativo sempre esteve associado a um método contraceptivo. Como não estão mais em idade reprodutiva, não veem por que usá-lo.
O preconceito a respeito da vida sexual dessa população também dificulta a proteção. Os idosos têm ainda a idéia de que a Aids é uma doença de jovens e que estão à margem do risco, segundo o infectologista do hospital Emílio Ribas Jean Gorinchteyn, autor do livro "Sexo e Aids depois dos 50".

A cura da AIDS está nas palavras... Fale sobre sexo! (Gilbram Westarb Borgonovo)

Assista o vídeo... muito bom!