quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

INFANTILISMO


De acordo com o dicionário on line de português, infantilismo significa persistência anormal dos caracteres da infância na idade adulta. Trata-se de um fetiche, tesão, excitação por objetos de bebês. 

O Infantilismo é uma espécie de sensação de bem estar que está ligado ao ato de querer regredir no tempo e voltar a ser criança (bebê) agindo e atuando como tal. Os infantilistas gostam de usar fraldas, de se vestir como bebês, de comer, de falar, de brincar e de usar objetos de bebês como mamadeira e chupeta,esta experiência consiste também em alguns casos em ser tratado como bebê ou criança, envolvendo a participação de outra pessoa, que faz o papel da figura adulta. Não deve ser confundido com pedofilia, pois sua prática não envolve sexo com crianças, mas sim o desejo de ser uma. Na maioria das vezes os infantilistas praticam esses atos secretamente sem que ninguém fique sabendo e têm muita dificuldade de conversar sobre o assunto.

 A maioria dos casos de Infantilismo estão ligadas a um fato, trauma ou problema ocorrido na infância desta pessoa. Por exemplo, muitos pais quando a criança continua fazendo xixi na cama longo tempo após ter deixado as fraldas, punem seus filhos os fazendo usar fraldas para dormir. Outro exemplo é quando um bebê novo chega a família e a atenção se volta toda para ele a outra criança inconscientemente se sente inferiorizada e pouco amada e deseja tornar-se um bebê novamente para conseguir atenção (regressão). Nos dois casos as crianças possivelmente podem vir a se tornar infantilistas ou não quando adolescentes e posteriormente quando adultas, lembrando que cada situação varia de pessoa para pessoa.

A mais aceita teoria para a causa do fetichismo é um condicionamento comportamental. Sustenta-se que objetos podem se tornar eróticos se eles se tornam associados ao sexo. Estudos expuseram estudantes universitárias à imagens de objetos neutros, como sapatos ou moedas, intercalado com imagens eróticas heterossexuais. Esses experimentos foram capazes de tornar eróticos os objetos neutros, mas não reportaram o desenvolvimento de fetiches compulsivos. Isto pode ser porque as alunas eram, de alguma forma, sexualmente maduras ou porque não se reforçou a conexão por longos períodos de tempo. Existem alguns relatos de pessoas se tornando amantes das fraldas após incidentes eróticos que envolviam fraldas. A realidade desses relatos não é conhecida.

Outro fator é a genética, e possivelmente o ambiente pré-natal, tem mostrado influenciar a homossexualidade, enquanto não a causando de forma determinista. É possível que esses fatores talvez também influenciem o desenvolvimento do Infantilismo ou do fetiche por fradas.

O infantilismo se divide em dois grupos: os AB - Adult Baby (sigla em inglês para Bebê Adulto) e o DL - Diaper Lovers (sigla em ingês para Amante das Fraldas). O AB seria o infantilista com desejo de regressão, com desejo de se tonar um bebê, agindo, durante a prática, como um (e sendo tratado como um). Já o DL teria o puro desejo de usar fraldas, sem intenção de regredir, mantendo-se, em suas atitudes, como o adulto/adolescente (porém de fraldas). É plenamente possível que um AB sinta-se sexualmente excitado ao ser tratado como um bebê, bem como um DL pode apenas gostar do comodismo que as fraldas trazem. Além disso,existem aqueles que transitam entre os extremos. Assim, é sempre possível considerar um AB com tendência DL ou um DL com tendências AB. Afora esses grupos, haveriam ainda os Papais, Mamães, Babás, etc. Isto é: infantilistas que gostam de cuidar de "bebês adultos". São pessoas que gostam de tratar a outros como bebê, dando comida, trocando fralda, etc.

Infantilismo e o fetiche por fraldas podem se diferenciar na auto-imagem e no objetivo a ser alcançado. No entanto, eles podem coexistir em indivíduos e tem algumas semelhanças na prática não havendo, em nenhum dos casos o interesse por crianças. Dificilmente será encontrado infantilistas que busquem somente a regressão ou o fetiche por fraldas, alguns fantasiam sobre não possuírem qualquer responsabilidade ou controle, enquanto outros não. Alguns assumem a postura de um bebê na integra, enquanto outros praticam de forma imperceptível não permitindo que outros a sua volta o notem. Os desejos infantilistas podem variar mas mantendo sempre o foco com situações ou objetos normalmente encontrados na rotina de um bebê.
Uma fantasia comum entre os infantilistas envolve o retorno permanente para uma posição mais infantil. Isto pode envolver voltar a utilizar, durante todo tempo, fraldas ou voltar a dormir e um quarto de bebes o resto de sua vida. Essas fantasias podem ser apreciadas mesmo por aqueles ABs que conscientemente não gostariam de abrir mão de suas vidas adultas.

Como foi citado anteriormente as causas do Infantilismo são muitas e estão diretamente ligadas a infância, ao íntimo e ao subconsciente de cada pessoa, cabendo única e exclusivamente a essa pessoa avaliar se isso traz ou não algum malefício ou beneficio à sua vida adulta e se ela deseja ou não tentar se sanar. Caso julgue prejudicial é recomendado que procure um profissional psicólogo para buscar ajuda. Como sugestão, o primeiro passo é olhar para trás na história de cada um em busca de traumas ou abusos. Podem não haver nenhum, mas se estiver lá, registrá-lo agora é importante, pois irá fazer o infantilismo ou fetiche mais fácil de se controlar.O segundo passo é cuidadosamente avaliar a aceitação de um infantilismo ou fetiche à luz de sua situação e crenças. 

Ajuda sempre é bem vinda e é importante ter clareza de que para se ajudar lutar é necessário.

Conto (encontrado no site Infantilismo Codina):

Um dia em fraldas.
Como primeiro conto do site, decidi contar aqui algo que me aconteceu há algum tempo.
Este "algo" a que me refiro foi a primeira vez que passei a maior parte de um dia em fraldas, usando, pela primeira vez, três fraldas em um mesmo dia. Então, sem mais delongas, aqui está, como me lembro:
Acordei. Levantei da cama e coloquei três fraldas descartáveis na mochila. Era a primeira vez que levava comigo tantas fraldas. Para sair de casa, era inevitável um mínimo de apreensão. "E se meus pais me pegam?" pensava. "O que diriam de três fraldas na minha mochila?". Felizmente, como em vezes anteriores, a preocupação ficou somente na mente. Deixei minha casa para trás na maior das tranquilidades e me dirigi ao ponto de ônibus. Estava indo para a faculdade.
No terminal de ônibus, corri para o banheiro. Dentro de um dos boxes, fiquei inteiramente nu. Tirei, então, da mochila, uma fralda. A abri e a coloquei, sentindo seu familiar toque ente minhas pernas. Prendi as fitas auto-colantes e recoloquei a roupa. Devo ter levado o que? Uns dez minutos desde que cheguei ao terminal? Bem, não importava. Tempo tinha de sobra.
Uma vez na faculdade, ainda por volta das dez da manhã, começa minha aula. Passei-a inteiramente enfraldado, sendo que até então contaria nos dedos as vezes em que assisti a uma aula de fraldas. Porém, meu nervosismo foi inteiramente momentâneo: ninguém viu nada, ninguém disse nada. Estava tudo bem. Terminada a aula, porém, eu estava incrivelmente apertado. Não consigo urinar sentado e mal podia esperar para me levantar. Em pé, alguns passos até um local mais vazio. E depois, quente. O xixi jorrava na fralda, que fez um ótimo trabalho de absorção. Eu estava aliviado e, certamente, excitado. Posso assegurar, sem o menor problema, que poucas foram as vezes que molhei tanto uma fralda.
Mas bem, ainda era cedo. Eu teria de ficar na faculdade até perto das seis, então ainda tinha muito tempo para matar. Mesmo assim, eu tinha algumas coisas para fazer e decidir fazer tudo primeiro antes de trocar a fralda. Era ótima a sensação de uma fralda ensopada. Infelizmente, ela eventualmente teria de acabar. Perto da uma e meia fui até o banheiro mais próximo, removi a fralda e me limpei como pude com o papel higiênico. Em seguida, retirei outra fralda de dentro da mochila e a coloquei. Novamente eu pude sentir meu p**is crescer.
Esta fralda duraria um pouco mais. Para matar o tempo até o fim da tarde, fiquei andando pela faculdade. Biblioteca, sala de computadores, visitei o que podia para matar o tempo. E, nesse passar das horas, molhei minha fralda pelo menos duas vezes. Já perto das 6 e pronto para molhar minha fralda pela terceira vez, achei melhor, por via das dúvidas, o fazer no banheiro. Felizmente meu medo era infundado: não vazou uma gota se quer.
Como tinha assuntos a resolver, desta vez apenas tirei a fralda e levantei a calça, ficando assim sem cueca. Resolvidos meus assuntos, contudo, o primeiro banheiro que achei serviu-me para colocar a terceira e ultima fralda. Esta acabaria menos molhada: uma vez só, enquanto fazia o caminho de volta ao terminal, onde a tirei, me limpei, e fui para casa.
Foi um dia incrível, que eu repeti e certamente repetirei em outros momentos ;)
(08/04/2012)






 Vídeos:


Programa da Ana Maria Braga (Rede Globo): http://globotv.globo.com/rede-globo/mais-voce/v/fralda-mamadeira-chupeta-adultos-se-sentem-seguros-agindo-como-bebes/2229295/


Referências:

Wikipédia, a enciclopédia livre. Infantilismo. In: artigos/discussão. disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Infantilismo>. Acesso em: 17/01/13

Fraldas Tripod. O que é infantilismo? In: definições. disponível em: <http://fraldas.tripod.com/definicao.htm>. Acesso em: 17/01/13

Infantilismo Codina. O que é infantilismo? Disponível em: <http://infantilismocodina.weebly.com/index.html> Acesso em: 17/01/13


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