quarta-feira, 9 de março de 2011

Depressão

O que é depressão?
A depressão ou depressão nervosa é um estado patológico com um humor triste e doloroso associado à redução da atividade psicológica e física. A pessoa afetada pela depressão se sente impotente e a doença vem quase sempre acompanhada de outros sintomas, como a ansiedade ou a insônia.
Sintomas: são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos. Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais: Perda de energia ou interesse, humor deprimido, dificuldade de concentração, alterações do apetite e do sono, lentificação das atividades físicas e mentais e sentimento de pesar ou fracasso
Os sintomas corporais mais comuns são sensação de desconforto no batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça, dificuldades digestivas. É importante ressaltar que é difícil ver todos os sintomas juntos.
Outros sintomas que podem vir associados aos sintomas centrais são: 
Pessimismo, dificuldade de tomar decisões, dificuldade para começar a fazer suas tarefas, Irritabilidade ou impaciência, Inquietação, achar que não vale a pena viver; desejo de morrer, chorar à-toa ou ter dificuldade para chorar, sensação de que nunca vai melhorar, dificuldade de terminar as coisas que começou, sentimento de pena de si mesmo, persistência de pensamentos negativos, queixas freqüentes, sentimentos de culpa injustificáveis, boca ressecada, constipação, perda de peso e apetite, insônia e perda do desejo sexual.
Identificando a depressão: Para afirmarmos que o paciente está deprimido temos que afirmar que ele sente-se triste a maior parte do dia quase todos os dias, não tem tanto prazer ou interesse pelas atividades que apreciava, não consegue ficar parado e pelo contrário movimenta-se mais lentamente que o habitual. Passa a ter sentimentos inapropriados de desesperança desprezando-se como pessoa e até mesmo se culpando pela doença ou pelo problema dos outros, sentindo-se um peso morto na família. Com isso, apesar de ser uma doença potencialmente fatal, surgem pensamentos de suicídio. Esse quadro deve durar pelo menos duas semanas para que possamos dizer que o paciente está deprimido.
Causa: A causa exata da depressão permanece desconhecida. A explicação mais provavelmente correta é o desequilíbrio bioquímico dos neurônios responsáveis pelo controle do estado de humor. Esta afirmação baseia-se na comprovada eficácia dos antidepressivos. Eventos desencadeantes são muito estudados e de fato encontra-se relação entre certos acontecimentos estressantes na vida das pessoas e o início de um episódio depressivo. Contudo tais eventos não podem ser responsabilizados pela manutenção da depressão. Na prática a maioria das pessoas que sofre um revés se recupera com o tempo. Se os reveses da vida causassem depressão todas as pessoas a eles submetidos estariam deprimidas e não é isto o que se observa. Os eventos estressantes provavelmente disparam a depressão nas pessoas predispostas, vulneráveis. Exemplos de eventos estressantes são perda de pessoa querida, perda de emprego, mudança de habitação contra vontade, doença grave, pequenas contrariedades não são consideradas como eventos fortes o suficiente para desencadear depressão. Trabalhos recentes mostram que mais do que a influência genética, o ambiente durante a infância pode predispor mais as pessoas.
Tratamento: intervenções psicoterápicas (psicoterapia de apoio, psicodinâmica breve, terapia interpessoal, comportamental, de grupo, de casais e de família). Fatores que influenciam no tratamento são: motivação, a depressão ser leve ou moderada, ambiente estável e mudança no estilo de vida objetivando uma melhor qualidade de vida. Os antidepressivos e o ECT (eletroconvulsioterapia) também conhecida por eletrochoques para depressões graves.

Globo repórter - tema: depressão

 

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