quarta-feira, 9 de março de 2011

Medo

MEDO
O medo além de um instinto de proteção é uma reação que interrompe subitamente o processo de racionalização. Tal reação liberada pelo cérebro em momentos de perigo se inicia quando ocorre algum estímulo externo que gera estresse. A sensação do estresse faz o hipotálamo, área cerebral, liberar adrenalina e a noradrenalina no sangue, além dos outros trinta hormônios liberados pelo córtex adrenal que são necessários para preparar o organismo diante de uma ameaça.

A liberação de hormônios no organismo aumenta a pressão arterial e a freqüência cardíaca, dilatam a pupila, contraem as artérias da pele, diminui a glicose sanguínea, enrijece os músculos, paralisam os sistemas não essenciais para acumular energia e diminui substancialmente à concentração.

O medo pode ocorrer em diversas situações sendo que depende de cada pessoa para se manifestar, pois existem diferentes medos como de dirigir, de falar em público, de ficar sozinho, do escuro, de expressar
sentimentos, de animais e tantos outros. Partindo da diversidade em que o medo se manifesta deve-se sempre atentar para o medo excessivo já que pode desencadear fobias (medos intensos e irracionais, por situações, objetos ou animais que objetivamente não oferecem ao indivíduo um perigo real e proporcional á intensidade de tal medo). Essa se manifesta quando o medo passa a limitar as atividades rotineiras e passa a apresentar sintomas específicos de transtornos originados a partir do medo mal administrado.

Quando o medo passa a se tornar excessivo é
importante procurar ajuda psicológica para que esse não se torne uma fobia e prejudique os afazeres diários. Através da terapia cognitivo comportamental pode-se tratar o medo, controlar seus sintomas e sinais e corrigir as disfunções provocadas.
Formas de manifestação do medo: a insegurança (é irmã do medo, pessoas assim são sempre dependentes e precisam da aprovação e do apoio dos outros); a timidez (são quietos, passivos e sorrateiros. É fácil distinguir em público o tímido); o complexo (tem a tendência em se diminuir se inferiorizar sem motivo algum nas ocasiões em que é solicitado, é imaginativo e fantasioso ao extremo) e a depressão (apresenta tristeza, apatia, desânimo, irritabilidade, baixa auto-estima e até vontade de auto-eliminação).
Sintomas de medo patológico: Nas crianças: alergias, rinites, bronquites, sangramento pelo nariz, além de náuseas e vômitos em viagens.
Nos adultos: aftas, gastrites, oscilações da pressão arterial, cefaléias, tonturas, taquicardia, dor no peito, ansiedade, dores de barriga, palidez cutânea, rubor facial, diarréia nervosa, sudorese nas mãos, extremidades frias, dermatite alérgica e nas mulheres a famosa TPM (tensão pré-menstrual).

Também se associam a esses sintomas a gagueira, os “tiques”, quedas de cabelo, comer unha, distúrbios de sono, pesadelos, no homem pode apresentar ejaculação precoce e impotência sexual.

Indicação de livro: MEDO – O porão da agonia e da solidão. Autor: Jorge Matsumoto. Editora: Átomo.

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